Há algumas semanas, os campi das universidades dos Estados Unidos viraram espaços de uma batalha ideológica, gerando debates em todo o mundo. Enquanto militantes que se dizem “pró-Palestina” alegam estarem lutando pela autodeterminação de um povo, alunos judeus se dizem oprimidos e, em algumas situações, até impedidos de entrarem em campi.
A reivindicação dos militantes nos campi das universidades norte-americanas é justa? Em que ponto a luta pela autodeterminação palestina passa a ter caráter antissemita? Para nos ajudar a entender a situação, nosso convidado é Eduardo Rawet, estudante de PhD em economia na American University e membro do coletivo Judeus pela Democracia.