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Criado em 2020, o IBI no Campus é um projeto nacional e online de estudo e pesquisa sobre judaísmo, sionismo, Israel-Palestina e temas transversais emergentes na sociedade brasileira, como racismo, desigualdade, nacionalismo e genocídios. Os laboratórios são uma parceria com o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ (NIEJ) e com o Museu do Holocausto de Curitiba.
Atualmente, o projeto conta com 5 laboratórios compostos por estudantes, pesquisadores e professores de diversas universidades brasileiras. As inscrições para os laboratórios acontecem do dia 14 à 28 de julho, através de um formulário eletrônico. Após o fim das inscrições, os coordenadores dos laboratórios entrarão em contato com os inscritos dentro de alguns dias.
Conheça nossos laboratórios:
– Judeidade e Negritude
(Quinzenalmente –Sábado – 9h às 10h45)
Coordenação: Edilmar Alcântara
O laboratório visa discutir questões de interseccionalidade, com foco entre negros e judeus do Brasil.
– História e Memória do Holocausto, em parceria com o Museu do Holocausto de Curitiba.
(Quinzenalmente – Segunda-feira – 18h às 20h)
Coordenação: Carlos Reiss e Michel Ehrlich
Esse laboratório pretende debater questões contemporâneas sobre a memória do Holocausto, enfatizando os diálogos dessas memórias com o contexto brasileiro contemporâneo e outras demandas memoriais.
– Novas formas de antissemitismo
(Quinzenalmente – Terça-feira – 19h30 às 21h30)
Coordenação: Michel Gherman e Bianca Bastos
O objetivo geral deste laboratório é apresentar debates que contribuem para uma reflexão dinâmica das novas formas de antissemitismo no Brasil com base em perspectivas de judaísmo e de judeidade elaboradas a partir de imaginários do campo político brasileiro.
– Gramáticas da conspiração: o Antissemitismo e o Anticomunismo como organizadores de mundo
(Quinzenalmente – Segunda-feira – 18h às 20h)
Coordenação: Gabriel Mizrahi e Beatriz Lemos
O objetivo do laboratório é promover debates que contribuam para uma reflexão dinâmica das novas formas de antissemitismo e anticomunismo no século XXI. Buscaremos elaborar sobre a gramática da extrema direita, seu viés negacionista, conspiratório e anticomunista. Dessa forma, os temas mobilizados para o laboratório baseiam-se numa gramática inserida no projeto político-moral da extrema direita que permeia diferentes momentos da história e que visa proteger hierarquias tradicionais e negar a ideia do social.
– Estudos Judaicos: novas abordagens
(Quinzenalmente – Terça-feira – A DEFINIR)
Coordenação: Júlia Amaral
Os Estudos Judaicos configuram-se como campo de pesquisa interdisciplinar, no qual se inserem pesquisas de diversas temáticas correlatas. Esse laboratório deseja se debruçar sobre novas abordagens que têm transformado o campo nacional e internacionalmente, tensionando seus recortes, objetos, metodologias e epistemologias. Como o campo é afetado pelas perspectivas pós/decoloniais? Como pensar a história judaica através de uma história transnacional? Que recortes espaço-temporais são possíveis nos estudos judaicos? Quais as dinâmicas identitárias desenvolvidas nos séculos XX e XXI e como estudá-las neste campo? Convidamos pesquisadores que desenvolvem ou pretendem desenvolver pesquisas ligadas às temáticas dos Estudos Judaicos para pensar coletivamente sobre estas e outras questões.
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Foto: Setephan Jocker/DNB