Além da perseguição contra judeus, pessoas negras, ciganos e PCDs, o regime nazista estigmatizou de maneira particular as pessoas que hoje
chamamos de LGBTQIA+. As marcas desse período nos chegam de várias formas –
inclusive por símbolos do ativismo como o triângulo preto invertido, que compõe
a bandeira lésbica labrys. O triângulo invertido era uma das formas que o Terceiro Reich tinha de identificar seus prisioneiros, variando a cor, a
depender da ‘categoria social’.
Para lembrar as trajetórias de lésbicas perseguidas pelo regime nazista, o Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB), o Gaavah (coletivo judaico LGBTQIA+ do Instituto Brasil-Israel) e o Museu Judaico de São Paulo (MUJ) vão promover um evento no dia 22 de janeiro, domingo, das 16h às 18h.
A data foi escolhida considerando que janeiro é o mês dedicado à lembrança das vítimas do holocausto, no contexto internacional, e do combate à
intolerância religiosa aqui no Brasil.
Teremos uma apresentação sobre o tema, projeções de vídeos, e rodadas de leituras poéticas. Para conduzir o evento, participam Daniela
Wainer, (Gaavah), Paula Silveira-Barbosa (ALB) e Felipe Chaimovich (MUJ). Como convidadas, teremos: Hanna Korich, Martina Davidson e Rivka Ramos Mendes.
Local : Museu Judaico de São Paulo
Rua Martinho Prado, 128, Bela Vista, São Paulo
Data: 22/01/2023 (domingo)
Horário: 16h às 18h
Entrada gratuita