Klezmer: a música judaica que resistiu ao tempo

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Uma cultura é formada por vários pilares. A língua, as tradições, a dança e também a música. Na cultura judaica, um desses aspectos é a música klezmer, que apareceu há uns bons séculos para os lados da Bessarábia. Com o tempo, foi uma parte da cultura que foi se apagando e reviveu por volta dos anos 1970.

Em iidishe, a palavra “klezmer” quer dizer exatamente “instrumentos musicais”. Esse gênero musical começou como sendo típico nas festas judaicas e celebrações e persiste até hoje – mesmo que algumas pessoas não saibam que nome dar ao que, muitas vezes, chamam só de “música judaica”.

Para conhecer e entender a música klezmer com propriedade, Anita Efraim e Amanda Hatzyrah conversaram no episódio desta semana com Tania Grinberg, cantora, compositora e criadora da Banda Azdi, que toca justamente a “música judaica”. 

“O klezmer é um gênero musical que se originou dos judeus do leste europeu em suas caminhadas e isso fez com que esses judeus músicos de muitas tradições diferentes, dos seus próprios lugares fossem se encontrando e “trocando culturas”. Então dentro da sonoridade do klezmer tem muitas referências, muitas misturas de músicas de muitos lugares”

“A canção iidishe foi criada [como] essa canção das mulheres que cantavam para os seus bebês, para as crianças, que cantavam para si mesmas. Ou então canções de amor, canções até de bêbado, canções de um monte de tipo”.

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