No dia 20 de maio, Israel e grupos palestinos decretaram um cessar-fogo. Foram mais de dez dias de conflito, com mísseis e destruição, 232 palestinos mortos e 12 vítimas israelenses. O Gabinete de Segurança de Israel disse que o acordou foi “bilateral e incondicional”. Infelizmente, isso não quer dizer que o conflito tenha acabado ou que a tensão entre israelenses e palestino seja menor.
O que vem agora, depois do cessar fogo?
Anita Efraim e Amanda Hatzyrah conversaram com Carla Habif, que é doutoranda em Relações Internacionais (PUC-Rio) e está desenvolvendo a tese na área de resistências não armadas entre Palestina e Israel. Ela já atuo em áreas relacionadas ao diálogo intercultural e resolução de conflitos, como no Muslim Jewish Conference, e com projetos de educação sobre o Holocausto e outros genocídios no Yad Vashem, Museu do Holocausto de Israel. Para Carla, “o conflito é um espelho de problemas mais profundos”.
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