Ao menos 45 pessoas morreram pisoteadas após um tumulto em uma celebração religiosa reunindo dezenas de milhares de judeus ultraortodoxos no Monte Meron, no norte de Israel. Há, ainda, cerca de 150 feridos, alguns em estado crítico.
Testemunhas disseram que a confusão começou com um alerta para evacuação do local, onde os participantes pulavam e dançavam para comemorar Lag B’Omer, próximo ao túmulo de Rabbi Shimon Bar Yochai.
O primeiro-ministro de Israel, Bejnamin Netanyahu, disse que “o desastre do Monte Meron é um dos piores que o Estado de Israel já experimentou”. O presidente Reuven Rivlin ofereceu suas condolências, assim como Yair Lapid, do Yesh Atid, que disse estar acompanhando de perto os acontecimentos nesta “noite triste e difícil”.
O líder do partido árabe Lista Unida, Ayman Odeh, afirmou que, “em meio ao choque e ao luto, muitos cidadãos estão oferecendo sua ajuda, provando que a solidariedade pode ser encontrada em todas as religiões e nações”. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, também manifestou condolências. Em carta ao presidente de Israel, Reuven Rivlin, Abbas expressou sua tristeza pela tragédia e disse: “estamos orando pelas vítimas e esperamos a recuperação dos feridos”.