O governo Bolsonaro sempre se vendeu como um governo amigo dos judeus e de Israel. Mas, nesses dois anos de mandato do presidente, vários aliados e membros do governo – e até o próprio Jair Bolsonaro – já tiveram falas antissemitas ou desrespeitosas em relação à comunidade judaica ou ao Holocausto, quando morreram 6 milhões de judeus.
A mais recente foi por parte de Roberto Jefferson, presidente do PTB e aliado do presidente. Em um post no Instagram, com a imagem de uma “deidade satânica”, Jefferson escreveu que “caananistas e judeus sacrificavam crianças para receber sua simpatia” e ainda afirmou que “hoje a história se repete”.
A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) fez uma notícia-crime contra Jefferson e um grupo de advogados denunciou o político por preconceito. O Instagram apagou o post.
Para falar sobre o Bolsonarismo e o antissemitismo, Anita Efraim e Amanda Hatzyrah conversaram com Daniel Douek, cientista social, mestre em Letras pelo Programa de Estudos Judaicos e Árabes da USP e Diretor do IBI, e com Ricardo Brajterman, advogado que faz parte do grupo que denunciou Jefferson.
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