Pelas mãos de ministra de origem etíope, etíopes de origem judaica chegam a Israel como cidadãos

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Centenas de imigrantes etíopes chegaram ontem no aeroporto internacional de Israel, com uma ação do governo para cumprir sua promessa de reunir de famílias divididas entre os dois países.

A ocasião foi uma cerimônia festiva e emocionante. Uma grande delegação de oficiais israelenses deu as boas-vindas ao grupo, e Pnina Tamano-Shata, a primeira ministra do país nascida na Etiópia, viajou para seu país natal para se juntar aos migrantes no vôo.

Ativistas da Etiópia Aliyah, um grupo que promove a unificação familiar, estima que cerca de 7.000 judeus etíopes permanecem na África, alguns dos quais esperam há anos para se juntarem a suas famílias.

Os ativistas acusaram o governo de atrasar a implementação da decisão de 2015 de trazer todos os etíopes restantes de linhagem judaica para Israel dentro de cinco anos. O partido Likud, de Netanyahu, repetiu essa promessa antes das eleições nacionais no início deste ano.

Israel continua a ser o único país na história contemporânea a resgatar pessoas do continente africano para se tornarem cidadãos livres em seu país de destino.

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