A cidade de São Paulo está no meio da corrida do segundo turno pela prefeitura. De um lado, Bruno Covas, do PSDB. Do outro, Guilherme Boulos, do PSOL. Em 2016, no Rio de Janeiro, de um lado estava Marcelo Freixo, do PSOL, do outro, Marcelo Crivella, do Republicanos. Nos dois cenários, a comunidade judaica se divide, e até se ataca, para dizer em qual lado é certo votar.
Há argumentos dos dois lados. Enquanto judeus que votam no PSOL acham ser a melhor escolha política para a cidade, outros argumentam que há, dentro do partido, membros antissemitas e posicionamentos contrários à criação do Estado de Israel. Como se sentem judeus que estão dentro do partido? Como eles veem essas contradições?
Ana Clara Buchmann e Anita Efraim conversaram com Graziela Cohen, estudante de ciência sociais na USP, militante do RUA (Juventude Anticapitalista) e do PSOL, e Bruno Cintra, ativista e militante do PSOL, formado em Direito e historiador pela PUC-RJ. Também faz parte do CoJE, um coletivo de judeus de esquerda do Rio de Janeiro.
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