1. Os acordos de normalização das relações diplomáticas entre Israel e Emirados Árabes Unidos foram denominados “Acordos de Abraham”. Posteriormente, o Bahrein também sinalizou que gostaria de normalizar as relações de Israel.
2. Os acordos abrem espaço para uma série de acertos bilaterais sobre investimentos, turismo, voos diretos, segurança, telecomunicações, energia, saúde, cultura, meio ambiente, criação de embaixadas, entre outras áreas.
3. Os acordos foram negociados em sigilo e foram noticiados pela mídia apenas após as negociações.
4. Bahrein e Emirados Árabes Unidos são apenas os terceiros países árabes a normalizar relações com Israel, depois do Egito e da Jordânia.
5. Apenas 18 dias após o anúncio do acordo, foi realizado o primeiro vôo direto de Tel Aviv (Israel) para Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), passando pelo espaço aéreo da Arábia Saudita.
6. Os acordos foram mediados pelo presidente americano, Donald Trump. Em função disso, Christian Tybring-Gjedde, um parlamentar norueguês, indicou Trump ao prêmio Nobel da Paz.
7. Surgiram divergências sobre a interpretação de alguns de seus termos. Para os Emirados, em troca deste acordo, Israel concorda “em encerrar sua política de anexação dos territórios palestinos”. Mas o primeiro-ministro israelense indicou que a anexação de áreas da Cisjordânia ocupada foi apenas “adiada”. Na declaração conjunta, a palavra utilizada é “suspensão”.
8. Líderes da Autoridade Palestina e dos Hamas rejeitaram os acordos, alegando que estes não contribuem com a causa palestina.