Nos últimos dias, a discussão sobre o aborto tomou conta do Brasil depois que uma menina de apenas 10 anos passou pelo procedimento, em Recife. Ela foi abusada sexualmente por um tio desde os 6 anos de idade e acabou engravidando. Semana passada, protestos tomaram conta das ruas em Israel, após o estupro coletivo de uma adolescente vir à tona. O crime no Brasil é mais comum do que se pensa, o que leva 6 meninas entre 10 e 14 anos de idade a abortar todos os dias.
Em Israel, as leis sobre aborto são mais flexíveis se comparadas à legislação brasileira. No Brasil, o procedimento só é permitido em casos de estupro, anencefalia do feto e quando existe risco à vida da gestante. Mesmo assim, não é raro que nesses casos o Estado e até mesmo a Igreja tente intervir para que a interrupção da gravidez não aconteça, como vimos ser noticiado.
Mas como o Judaísmo enxerga a questão do aborto? Como a discussão sobre os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres é vista a partir de uma perspectiva judaica e feminista? Anita Efraim e Ana Clara ‘Malka’ Buchmann conversaram com os convidados Rogério Cukierman, que é rabino na Congregação Israelita Paulista, e Bruna Zolfan, feminista e ativista pelos direitos das mulheres.
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