O iídiche era a língua oficial dos judeus na Europa até a metade do século 20. O idioma, uma mistura de hebraico com alemão, define muito da identidade judaica vivida pela comunidade naquela época.
Eram filmes, livros e ecossistemas inteiros dedicados ao iídiche. Após a fundação do Estado de Israel, o iídiche foi aos poucos se dissolvendo entre as gerações que vieram e hoje são poucos os falantes da língua, que basicamente se limitam entre ultra-ortodoxos, estudiosos e gerações de avós e bisavós. Porém, sabemos o quanto o iídiche definiu muito do vocabulário da comunidade, que estão “na boca do povo” até hoje.
Shleper, Shmutzik, Meshuggeneh, Mensch, Oy Vey são apenas algumas das expressões constantemente repetidas no dia-a-dia comunitário. O que essas palavras significam? Qual o status do iídiche hoje em dia? Podemos definí-lo língua morta? Esse é o “E eu com isso?”, podcast do Instituto Brasil Israel.
Nossa convidada é a Lilian Starobinas, ex-presidente da Casa do Povo, que antes hospedava a escola tradicionalmente iídiche Sholem Aleichem. Participou da reconstrução da biblioteca iídiche e faz parte de grupos que estudam iídiche.
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