Democracia e manifestação em tempos de quarentena

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Para além da batalha contra o coronavírus, Israel trava também uma luta politica pela formação do governo.

O atual primeiro-ministro e líder do governo de transição, Benjamin Netanyahu, perdeu a maioria no parlamento justamente na semana em que a luta contra a pandemia se intensificou em Israel. Em seguida, foi decidido, com participação do premiê, o fechamento do parlamento e a suspensão das atividades de justiça, alegando ser uma medida de contenção da disseminação do vírus. Os grupos da oposição acusam o Likud, partido do atual primeiro-ministro, de ir na contramão do processo democrático israelense. Afinal, o Likud perdeu a maioria no parlamento e Bibi Netanyahu estava em via de ser julgado por corrupção.

Para resistir ao que chamam de ameaça à democracia em Israel, manifestantes decidiram organizar uma manifestação numerosa. Em tempos de pandemia, com as proibições de concentrações de massa, os manifestantes decidiram promover um “twittaço”. Segundo os organizadores, mais de 500 mil israelenses e 100 mil espectadores internacionais assistiram ao protesto virtual, que denunciava o que chamaram de tentativa de golpe promovida por Bibi Netanyahu.

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