Alguém que posa ao lado da bandeira de Israel é capaz de flertar com a ideologia nazista?

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Alguém que posa ao lado da bandeira de Israel é capaz de flertar com a ideologia nazista?

Até agora, muita gente poderia pensar que não. Entendido quase como um ato heroico, de amor ao povo judeu, aquele que levanta a bandeira azul e branca estaria imune a discursos antissemitas.

Porém, a cena que você verá a seguir é uma das provas mais contundentes de algo que a gente costuma repetir nesta página: discursos antissemitas podem, sim, conviver com a bandeira de Israel.

Se ainda faltavam elementos que deixassem isso claro, agora não há mais espaço para dúvidas: num vídeo do final do ano passado, o então chefe da secretaria especial de cultura Roberto Alvim deseja “feliz natal” ao lado da família e seu filho está vestindo uma camiseta com uma bandeira de… Israel!

É isso mesmo: aquele que, poucas semanas depois, fez referências ao nazismo, parafraseando o ministro da propaganda Joseph Goebbels ao som da opera de Wagner elogiada por Hitler, aparece junto ao filho usando uma camiseta do Estado judeu!

Isso soa contraditório apenas para quem ainda não percebeu que a bandeira do país representa, para essas pessoas, algo muito diferente do que aquilo que ela representa para a maioria dos judeus.

Ou seja, não há mais desculpas para apoiar quem quer que seja por seu suposto “amor a Israel”. A bandeira do estado Judeu pode conviver com discursos antissemitas. A partir de agora, isso não pode mais passar despercebido.

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