O rabino Henry Sobel tem seu nome escrito na história do judaísmo brasileiro. Quem o conheceu, sabe de sua importância como liderança espiritual. Mas não é só isso, Sobel tem seu nome marcado na história do Brasil.
Em 1975, ele e outros rabinos resistiram à pressão em enterrar o jornalista Vladimir Herzog, perseguido pela ditadura militar, como suicida. Ao fazer isso, confirmava que Herzog não teria se suicidado, mas que havia sido torturado e morto nas dependências do DOI-COD.
Uma semana depois, na Catedral da Sé, em São Paulo, Sobel participou de um ato interreligioso em memória de Herzog. Contando com a participação de milhares de pessoas, muitos historiadores concordam em dizer que esse foi o início do fim da ditadura no Brasil.
Agradecemos a Sobel por ter nos ensinado os caminhos do judaísmo e dos direitos humanos. Que seu exemplo seja seguido por nós.
Que sua memória seja abençoada.