A guerra de 1967, que envolveu Israel, Egito, Síria, Jordânia e Iraque completa 52 anos, neste mês. Conhecida como a Guerra dos Seis Dias (durou entre os dias 5 e 10 de junho), ela determinou a configuração do Estado de Israel tal qual ele é hoje – e os consequentes conflitos territoriais que temos na região.
A discussão sobre fronteiras, ocupação, divisão de Jerusalém e o reconhecimento de um estado palestino é feita, também, a partir do que ocorreu em 1967. Este será o tema debatido na próxima segunda-feira, dia 10, pelo professor Michel Gherman, coordenador do Núcleo de Estudos Árabes e Judaicos UFRJ, e por Celso Garbaz, ex-membro do comitê da Anistia Internacional, da escola israelita Eliezer Max. O evento tem entrada gratuita e será realizado na Red House, na Santa Cecilia, região no centro da cidade de São Paulo.
Para Gherman, é importante falar sobre 1967 porque o conflito mudou o mapa do Oriente médio, alterou as relações entre as potências, o mundo árabe e Israel e, principalmente, mudou as vidas de inúmeros israelenses e palestinos. “As questões criadas por 1967 ainda estão em aberto. Aquele é ‘o ano que não acabou’ da história israelense”, afirma o professor. Na visão de Garbaz, a Guerra dos Seis Dias mudou a sociedade israelense e transformou o estado de Israel para sempre.
Serviço:
Debate “1967: entre a lembrança e o esquecimento”
Data: 10/06
Hora: 19h30 – 21h30
Local: Red House (Rua Albuquerque Lins, 773 – Santa Cecilia/ São Paulo)