Sob o questionamento “Terrorismo
ou resistência”?, o professor Matias Spektor, docente da FGV, ministrou a aula
da última quinta-feira, dia 23 de maio, no curso de formação do IBI, em São
Paulo. Dentro da proposta do curso intitulado “Precisamos falar sobre Palestina
e Israel”, em sua segunda edição na capital paulistana, o professor fez um enquadramento
histórico-político para apresentar alguns conceitos.
Partindo da premissa de que nem todo ato terrorista é
injusto, recorrendo a exemplos de conflitos internacionais ao longo da história
mundial recente, Spektor apresentou algumas das principais condutas e normas
internacionais usadas para identificar sob que circunstância um ato terrorista pode
ser considerado justo, segundo os princípios de proporcionalidade e a devida discriminação
entre combatentes e civis (não combatentes). A abordagem do professor se baseou
sobretudo na ideia de terrorismo e na teoria da guerra justa, traçadas em “Guerras
Justas e Injustas”, obra clássica do filósofo político norte-americano Michael
Walzer.
Diferentes contextos, teorias e cenários foram apresentados
ao longo da aula para pontuar que, quando falamos em ato terrorista, precisamos analisar caso a caso, inclusive considerando
os conflitos entre Israel e Palestina.
