Cerca de 7.000 manifestantes marcharam da Praça Rabin para uma “manifestação de emergência” em Tel Aviv na noite de sábado (14/07) no cruzamento das ruas Dizengoff e Bar Giora, onde ouviram discursos de políticos e ativistas sociais.
O New Israel Fund participou da manifestação – organizada por várias organizações de defesa de Israel, bem como por grupos afiliados aos partidos Meretz, Hadash, Ta’al e Trabalhistas – para protestar contra o que chamou de lei “racista e discriminatória”.
O projeto de lei, que teria um status de constituição, priorizaria os valores judaicos sobre os democráticos no Estado. Uma cláusula controversa, que permitiria o estabelecimento de comunidades que são segregadas por religião ou nacionalidade, foi criticada na semana passada pelo presidente Reuven Rivlin que afirmou que a lei tem caráter discriminatório.
A oposição também marcou sua posição contra a lei. A líder do partido Meretz acusou o governo de usar a lei como distração para a situação de violência e tensão na fronteira com a Faixa de Gaza.
O caso também repercutiu entre judeus americanos. Líderes intensificaram seus esforços, pressionando fortemente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a reconsiderar o empenho de seu governo para aprová-la. Jerry Silverman, por exemplo, o presidente das Federações Judaicas da América do Norte, estava previsto de chegar ontem a Israel e expressar a preocupação de sua organização às autoridades israelenses.
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