Hamas pagou US$ 2.200 para família de Gaza culpar Israel por morte de bebê, afirma promotoria israelense

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Promotores israelenses alegam que o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, pagou para que a família de Layla al-Ghandour, uma menina de 8 meses que morreu no mês passado, afirmasse publicamente que a morte teria sido causada por inalação de gás lacrimogêneo disparado por tropas de Israel. A acusação foi feita nesta quinta-feira contra um residente de Gaza que é primo da criança.
Mahmoud Omar, de 20 anos, foi pego tentando entrar em Israel. Ele também é acusado de pertencer a uma ramificação da Brigada dos Mártires de Al Aqsa e de causar distúrbios durante manifestações ao longo da fronteira israelense, embora a acusação não forneça detalhes sobre seu envolvimento nos protestos. Sob interrogatório, disse que o líder do Hamas, Sinwar, pagou à família do bebê 8.000 shekels (2.200 dólares) para acusar Israel.
De acordo com os promotores, no dia em que Layla al-Ghandour morreu, a mãe de Omar ligou para ele enquanto estava participando de uma manifestação perto da cerca da fronteira e contou-lhe sobre a morte da criança. Dizem que Omar foi informado, ao voltar para casa, que a bebê havia morrido da mesma doença no sangue que tirou a vida do irmão.
Autoridades do Ministério da Saúde de Gaza afirmaram no dia seguinte à morte da criança que não estava claro se ela havia morrido por inalar gás lacrimogêneo disparado por tropas israelenses. Cerca de duas semanas depois, o ministério removeu o nome de Layla al-Ghandour de uma lista dos nomes dos mortos em confrontos fronteiriços com as forças israelenses. O porta-voz do ministério Ashraf al-Qudra, disse que a morte está sendo investigada pelo Ministério da Justiça palestino.

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