O IBI deu início, domingo, ao seu ciclo de palestras sobre 70 anos de Israel e o sionismo contemporâneo. A primeira da série aconteceu na Casa de Juventude da CIP, para 40 pessoas da Chazit, Colônia e Avanhandava, da CIP.
O professor e historiador Michel Gherman, da UFRJ, falou sobre a importância, nesse aniversário de 70 anos de Israel, de entender o sionismo a partir de múltiplas visões e sobre a necessidade de sair de campos polarizados. “A incapacidade de ver o sionismo de diferentes formas é o que contribui para o enraizamento de um conceito único e para visões estereotipadas usadas pela direita e pela esquerda”.
Quando indagado se ser judeu implica ser também sionista, o professor respondeu: “Hoje o sionismo passou a constituir muito da identidade judaica, há um trabalho forte nesse sentido no que diz respeito à educação sionista contemporânea. Ocorre que o judaísmo, assim como o sionismo, é múltiplo. Muitos judeus ultra-ortodoxos não são sionistas, já que entendem que o Estado de Israel deve ser construído pelo Messias, e não pelos sionistas. Poderíamos dizer que eles não são judeus? É claro que não.”
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