A complexidade do Oriente Médio no Oscar 2018

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A complexidade do Oriente Médio estará presente no Oscar deste ano. Na lista de indicados ao melhor filme estrangeiro está O Insulto, do libanês Ziad Doueiri. O longa relata um conflito entre um mecânico cristão libanês e um mestre de obras palestino, que começa por conta de um cano e vai parar em um tribunal.

Matéria de Luiz Carlos Merten, no Estadão, revela bastidores polêmicos sobre o filme: “Toda essa agitação começou em setembro, quando O Insulto foi premiado em Veneza – Copa Volpi de interpretação para Kamel El-Basha – e, ao regressar ao Líbano, Doueiri foi detido no aeroporto e a polícia confiscou seu passaporte, por conta de uma antiga pendência.

Doueiri havia filmado parte de seu longa anterior – O Atentado, de 2012 – em Israel, país com o qual o Líbano está oficialmente em guerra. Como cidadão libanês, seu governo não lhe autoriza visitar o inimigo. “Estava voltando com o prêmio, todo mundo feliz. Foi desagradável, mas passou.”

Indagado sobre a solução da crise no Oriente Médio, o cineasta foi enfático: “É o que mais me perguntam. Sou cineasta, não analista político. Conto histórias. Se o Oriente Médio tem solução, não sei, mas a minha vida já mudou, e não é só por estar no Oscar, ou por estar ao telefone com você, falando essas coisas para o Brasil.” Tem a ver com a própria gênese de O Insulto. “Sempre pensei no filme como uma história simples que se torna complexa, simplesmente porque as coisas escapam ao controle. De conflitos domésticos a guerras entre nações, muita coisa começa assim.”

Trailer:

Leia a matéria completa:
http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,diretor-de-o-insulto-fala-da-importancia-de-chegar-a-disputa-do-oscar-de-filme-estrangeiro,70002186924

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