O jornal The Jerusalem Post publicou, no dia 8 de agosto, uma pesquisa, conduzida pelo The Smith Institute, indicando que a maioria dos judeus israelenses é favorável ao reconhecimento de casamentos civis e não ortodoxos no país. 67% dos entrevistados defenderam a autorização a esse tipo de casamento, bem como sua realização por rabinos de diversas vertentes religiosas – reformistas, conservadores e ortodoxos modernos. O levantamento mostrou ainda que, se lhes fosse dada essa opção, 50% das pessoas prefeririam se casar fora do rabinato. Entre os 50% que se definiram como “seculares” o número chega a 84%.
O impasse sobre casamento em Israel não é de hoje. Milhares de cidadãos, definidos como sem classificação religiosa, não podem casar legalmente. Por isso, há tempos que campanhas são feitas pelo reconhecimento do casamento civil.
Segundo notícia publicada também no The Jerusalem Post, em março de 2017, pela primeira vez um grupo judaico ortodoxo passou a defender essa bandeira. Diferentemente das reivindicações oriundas em outros setores da sociedade, que ligam a ausência de casamento civil à violação de direitos fundamentais, a organização religiosa-sionista Ne’emenei Torah Va’Avodah (NTA) iniciou um movimento alegando que a ausência de casamento civil tem gerado um distanciamento dos israelenses da religião.
A instituição afirma que a necessidade de lidar com o rabinato ortodoxo, com abordagens nem sempre acolhedoras, e a obrigação de se submeter aos serviços religiosos tem feito com que muitos casais busquem cerimonias civis fora do país, tornando menos coesa a vida religiosa em Israel.
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