IBINews 201: De dentro para dentro – a atuação do IBI junto às universidades

O IBI no Campus, laboratório online de pesquisa sobre judaísmo, sionismo, Israel e Palestina, hoje conta com a participação de 140 estudantes de 54 universidades em 14 estados brasileiros.

A relevância das atividades do IBI no contexto acadêmico brasileiro está chegando a um patamar inédito, e isso merece ser celebrado.

Semanalmente, estudantes e professores que participam de nossos projetos têm se reunido para encontros que contribuem com a produção de conhecimento junto às universidades mais bem ranqueadas, por todo o Brasil e também em intercâmbio com instituições internacionais.

São várias frentes de trabalho.

Há alguns anos, o IBI vem apoiando a reestruturação do Centro de Estudos Judaicos da USP, contribuindo para deixá-lo permanentemente aberto e atuante. Como um dos resultados desse esforço, há duas semanas, ocorreu o Congresso Nacional de Pesquisadores de Estudos Judaicos, uma realização do Centro de Estudos Judaicos da USP, com apoio do IBI.

Foram quatro dias de evento, com 18 mesas de debate e 87 palestrantes de 12 estados brasileiros, tratando sobre a cultura e história judaica em seus contornos contemporâneos.

A abertura contou com a participação do Diretor da FFLCH-USP, Paulo Martins e com uma conferência ministrada pelo escritor Lira Neto, que falou sobre a Inquisição na Península Ibérica, tema de sua última obra, “Arrancados da Terra”. Foram realizadas, ainda, homenagens às professoras Rifka Berezin z’l e Anita Novinsky z’l, além de e uma emocionante apresentação da Orquestra Laetare.

Todas as mesas foram gravadas e disponibilizadas nos canais do CEJ e do IBI no YouTube.

Em Porto Alegre, o IBI colaborou com a reativação do Núcleo de Estudos Judaicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NEJ). No Rio de Janeiro, com as atividades do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos da UFRJ (NIEJ). Em São Paulo, com a criação e as atividades do Laboratório Israel Palestina (LIP), na PUC.

Outro projeto que merece ser destacado é o IBI no Campus, laboratório online de pesquisa sobre judaísmo, sionismo, Israel e Palestina, que hoje conta com a participação de 140 estudantes de 54 universidades de 14 estados brasileiros.

Atualmente há 4 laboratórios em andamento. Sobre o conflito Israel-Palestina, sobre os fascismos e o holocausto, sobre mapeamento de totalitarismos, e outro de encontros gerais, que acontece quinzenalmente, para debater as pesquisas de iniciação científica, mestrado e doutorados dos membros do IBI no Campus.

E há um novo módulo, este com as inscrições abertas, sobre mulheres do conflito israelo-palestino, realizado em parceria com o Observatório Feminista de Relações Internacionais.

Os grupos de estudo são coordenados por estudantes que fizeram cursos do instituto, sendo que alguns deles viajaram conosco para Israel e os territórios palestinos.

“O IBI no Campus é um espaço muito enriquecedor, de discussões acadêmicas refinadas e atuais. Sempre levo os textos e as discussões para meus arquivos e minha pesquisa. É uma vivência de muito aprendizado desde quando era aluno e continua sendo agora, como coordenador”, diz Gabriel Mizrahi, doutorando em Relações Internacionais na PUC-RJ, responsável pelo laboratório sobre conflitos Israel-Palestina.

Além de apoiar a realização de seminários, palestras, debates e grupos de estudo e pesquisa, o IBI também incentiva a publicação de livros, escolhidos por uma comissão acadêmica. É o caso do livro “Conflitos e Religiosidades: Israel, Palestina e Estudos Judaicos no Brasil”, publicado em parceria com a Editora da Universidade de Pernambuco.

“Nossa participação não é pontual, é processual, dialogando e nos aproximando de quem está lá”, afirma o presidente do IBI, David Diesendruck. “Além disso, temos toda abertura para dialogar com as mais variadas correntes de pensamento. Essa é a maneira de construir parcerias sólidas e permanentes no meio acadêmico”, completa.

De dentro para dentro. Uma receita simples que faz toda a diferença.

Confira os destaques da semana!

Filme apoiado pelo IBI estreia na Netflix: Estreou essa semana, na Netflix, “Abe”, de Fernando Grostein Andrade. O filme, que tem apoio do IBI, conta a história de um menino de mãe judia israelense e pai palestino muçulmano que ama gastronomia e tenta unir as duas culturas e religiões através da comida. As apresentadoras do “E eu com isso?” Anita Efraim e Amanda Hatzyrah conversaram com o diretor sobre o processo de criação da obra. Saiba mais.

Rabino Dudu no nosso podcast: “No Velho Testamento, você encontra as palavras ‘ser humano’, ‘judeu’, mas não encontra a palavra ‘religioso’. Porque tem infinitas formas de você expressar seu judaísmo”. No episódio desta semana do “E eu com isso?”, Ana Buchmann e Anita Efraim conversaram com o Rabino Dudu, diretor internacional do Espaço K e fundador da Universidade da Cabala, sobre o Chabad, movimento ortodoxo que está em todo canto do mundo. Ouça.

Gregorio Duvivier e o humor judaico: Em artigo na seção “Literatura Israelense” da revista Quatro Cinco Um, que conta com  apoio do IBI, o humorista Gregorio Duvivier escreveu sobre o livro “A piada judaica”, de Devorah Baum. Para Duvivier, a possível fórmula de sucesso e perseverança do humor judaico é que as piadas recaem sobre os próprios judeus, que fazem uma autocrítica e ainda usam do artifício de que é “melhor rir [de uma desgraça] do que chorar”. “O humor estaria para o judaísmo como o blues para a negritude norte-americana: uma válvula de escape criativa”. Leia.

“O antissemitismo não existe no vácuo”: Em entrevista para a revista Crusoé, Fernando Lottenberg, integrante do Conselho Consultivo do IBI, falou sobre o seu novo desafio como Comissário da Organização dos Estados Americanos (OEA) para monitoramento e combate ao antissemitismo. Leia.

É possível prevenir as discriminações: Em webinar promovido pelo IBI, Fabio Silva, advogado e um dos fundadores da escola jovem LGBT, Bianca Bastos, mestranda em história social da cultura e Telmo Kiguel, psiquiatra e coordenador do Projeto Discriminação da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, abordaram a prevenção contra a discriminação e o preconceito em diferentes linhas de pesquisa. Assista.

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